quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Saudades...


Sinto falta, confesso, de algumas coisas da minha infância, ou até mesmo na adolescência. (Ok, eu sei que eu ainda 'meio' que estou na adolescência, mas eu digo dos meus 13, 14 anos...)
Por mais que eu já tivesse enfrentado tantos problemas, ainda era mais feliz... Não estou dizendo que sou totalmente infeliz ou que não serei feliz, mas acho que se alguém está lendo isso, compreende o que eu quero dizer... É aquele velho discurso de "eu era feliz e não sabia", saca? Lembro-me de quando ia aos barzinhos onde tinham videokê, ia com minha mãe e meu padrasto... Vários adultos e geralmente apenas eu de criança. Gritava: "vamo lá, galera". Hahahaha. Sim, era engraçado... Cada mico que a gente passa, hehehe... Dos concursos de videokê que eu me metia... Nossa! Lembro-me também de quando era muito criança, tipo uns 5 anos... Ia pra escola feliz e saltitante, e as crianças me batiam, beliscavam, me mordiam e eu era tão nojenta e besta, que não fazia nada, tinha nojo de morder os outros, hahaha. Fresca for ever! Impossível esquecer de quando quebrei meus dois braços ao mesmo tempo, cheguei com os dois braços engessados na casa de meu pai, imagine o susto, hehehe... Meus colegas ficaram apavorados, fiquei azul, cor-de-rosa, de todas as cores possíveis... Hahaha... Era tão fresca que não queria que assinassem no meu gesso, queria que colassem figurinhas, hahaha... Era uma gracinha. Teve uma época em que resolvi cortar o cabelo igual ao da Catarina, personagem da Adriana Esteves em "O cravo e a rosa". Era uma fofura, usava o chapeuzinho até... Achava o máximo a comparação, hahaha. E as tardes assistindo ao TV CRUJ? Puxa... Inesquecíveis. Castelo Rá-tim-bum então, adorava a musiquinha do ratinho que tomava banho o dia inteeeeiroooo e lavava tudoooo, hahaha. Sonhava em ser uma das Chiquititas, pensava que se entrasse para uma escola de teatro, poderiam me chamar, hahaha. Que ingenuidade, mas teria sido legal fazer teatro, sempre quis, pena que morava no fim de mundo da Cidade Nova e não havia como, era muito longe. Nem sei porque andei lembrando dessas coisas, acho que é porque sai ainda pouco com meu pai para almoçar, como fazemos todas as quintas, e relembramos coisas do passado... Ele me contou inúmeras coisas que eu nem lembrava, foi ótima a conversa. Disse-me, inclusive, que quando era criança, quase morri por causa de uma infecção na garganta e nas duas amigdalas, tive febre de 42 graus, a médica ficou apavorada porque ia ter uma convulsão e sofreria sequelas graves. Foi uma aflição, segundo ele. Fiquei 8 dias tomando antibióticos fortíssimos e fizeram várias artimanhas para a febre baixar. Bem que eu li em algum lugar que os taurinos têm uma tendência a ter problemas de garganta. Bem, o professor está para vir aqui dar aula, tenho que ir...