sábado, 29 de dezembro de 2012

Over

Até quando eu irei perambular entre um vício e outro? Sabe, hoje eu tomei uma pequena dose de você... uma gota que caiu em minha blusa... foi ínfima, mas o suficiente pra me tirar um pouco de perturbações recentes, e talvez até ajude a prevenir futuras doenças... ou não. Mas, e se não for suficiente? Devo tomar uma dose maior? Ah... às vezes até esqueço que você sozinha é uma droga muito mais fatal que todas as outras juntas. Não... melhor não. Não vale a pena chegar à overdose e, quem sabe, a óbito, para curar outros males... seria contraditório, como dar um tiro no próprio pé. E talvez o vício só esteja em mim, agora. Quem sabe?! Prefiro não saber... Por hoje, apenas uma pequena dose. E essa abstinência uma hora vai passar...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Descartáveis

"Sou um animal sentimental, me apego facilmente ao que desperta o meu desejo... consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade, tudo está perdido, mas existem possibilidades... Tínhamos a ideia, mas você mudou os planos... tínhamos um plano, você mudou de ideia... Já passou, já passou, quem sabe outro dia...". (Legião Urbana)

Por um tempo eu me isolei completamente do mundo. Foquei minha mente nos estudos, até pela dificuldade de estar morando em uma cidade nova, sem conhecer ninguém. Foi difícil... muito difícil. Mas estou conseguindo me adaptar aos poucos... O fato é que eu não procurei nada além, apenas amizades... companhias. De repente, me senti fora da realidade atual, em que as pessoas tratam as outras com certa frieza e acham isso completamente normal.

Comecei a ir às festas e via pessoas trocando beijos e, de repente, paravam e seguiam para a próxima, que sequer lembravam o nome... alguns minutos depois. Sei bem que isso faz parte da modernidade e percebia nessas pessoas algo que parecia ser felicidade. Algumas coisas do passado ainda me perturbavam... minha mente não estava completamente sozinha. "Eu quero ficar só, mas comigo, só, eu não consigo". (Jota Quest)

"Fantasmas no meu quarto... Fixação, I want to be alone..." (Kid Abelha). Queria, mesmo, experimentar esse jeito diferente de ser, com frieza e pouco - ou nenhum -, sentimento. Nunca, nunca mesmo, fui assim. Sempre fui a sensível, romântica, que de vez em quando quebrava a cara, mas que também conseguiu felicidade através dessa personalidade. E por um tempo considerável. E sinto falta, confesso, dessa minha antiga vida. Das noites jogando uno, desafino, perfil... Das madrugadas assistindo ao Dexter, Friends... De me entupir de besteiras assistindo a algum filme bobo na tv... Mas essa felicidade eu não poderia ter mais, e tentei me conformar.

Até pouco tempo eu tentei ver as coisas de maneira diferente, de acordo com o atual jeito de ser. Os jovens, descolados e modernos, que trocam beijos e abraços e daqui a pouco estão com outros. Por um tempo achei que havia conseguido isso. Apenas por um tempo... Eu tentei largar esse meu jeito de ser, mas parece que ele não queria me largar. Não conseguia colocar na minha cabeça que era melhor ser fria do que sofrer com a minha sensibilidade. Mas não tem jeito. Simplesmente não consigo tratar as pessoas como objetos descartáveis, esperando o próximo da fila.

É, sentimental, sensível, e talvez errada por ser assim, mas não tem jeito. Tenho que respeitar esse meu jeito de ser. E agora ficarei quietinha, no meu canto, e passarei a amar um pouquinho alguém que estava esquecida; que coloquei no escanteio... eu mesma.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Renovação é a palavra!

Ah... Quanta coisa mudou. O tempo passou. Mas muita coisa permanece; renova-se... O que parecia não ser mais, volta a ser... O que parecia não acabar, acabou-se... E quem entende? Nem nós mesmos. O que sentimos, os porquês, as pessoas e lugares que se tornam especiais e por que isso acontece... Ah, isso nem nós mesmos conseguimos explicar com afinco. Mas é certo que sentimentos se modificam... Hoje em dia, mais do que nunca, eu tive a certeza disso.

Costumava acreditar que amor de verdade nunca se esquecia. Amei pela primeira vez. Não sei se o correto é dizer "esqueci", mas "transformei" esse sentimento em outro com menor importância. E amei novamente. Daí passei a acreditar que nós nos pertencíamos; que não importa o que acontecesse ou até mesmo por quem nos apaixonássemos depois, continuaríamos nos pertencendo e o amor sempre existiria. Esse sim, existiria. Não sei o porquê pensei assim... mas pensei. E, novamente, vi que estava errada.

Você acha que conhece as pessoas só porque dormiram junt@s, trocaram beijos e confissões apaixonadas... Você acha que conhece alguém por ser da sua família; por ser um amigo íntimo, que lhe ajudara em diversas ocasiões... As pessoas costumam achar que conhecem as outras. Mas se não conhecemos, por vezes, a nós mesmos, o que dirá o que o outro sente ou deixa de sentir? É completamente impossível. O que pra você pode ser inesquecível, para o outro já é passado; o que para você pode ser doloroso, para o outro já não possui mais importância... tornou-se irrelevante. E assim é a vida. Assim são as pessoas. Modificáveis. Nem melhores, tampouco piores, por sentirem mais ou menos; por mais ou menos tempo... apenas pessoas, com sentimentos diferentes, e temos que aceitar quando o nosso não se equipara mais ao de outrem. E temos que aprender a seguir em frente.

É duro, difícil... Ah, mais um amor que se foi. Mais um sofrimento. Mais lágrimas e lágrimas... Parei de chorar. Acho besteira, nesse caso, continuar chorando. Qual é o propósito? Não existe. Quando você chora, acaba dando importância. Sim, nem sempre, alguns choros servem para lavar a alma... e lavam mesmo! Mas alguns só ajudam a deixar o coração mais pesado.

Hoje resolvi mudar muita coisa na minha vida. Resolvi deixar para trás tudo o que me faz mal... lembranças, como fotografias, vídeos, etc, e, principalmente, a triste vida de um stalker apaixonado. Apagar histórico e... seguir em frente. Repaginei o visual, para começar a repaginar a minha vida... Páginas e mais páginas. Tantas já se passaram... capítulos extensos que pareciam não se acabar. Mas acabaram-se, e agora é hora de dar início a um novo capítulo, e que ele traga novos aprendizados e muitos, mas muitos momentos bons, que mereçam fazer parte dessa minha história.

domingo, 7 de outubro de 2012

Muitas saudades

Sinto falta de tanta coisa... Tantas pessoas. É incrível isso... Quando estamos longe, quando perdemos, mesmo que temporariamente, damos muito mais valor. Sinto saudades dos momentos com meu amor... Daqueles dias em que ficávamos na cama comendo besteira e assistindo a bobagens na tv... Um abraço tão protetor, como nenhum outro. Saudades também da época em que eu saía com a Wanessa... Quando encontrávamos o Henrique e toda aquela galerinha... Havia muita coisa ali nada a ver comigo, mas ao mesmo tempo era tão bom... Saudades das partes boas do curso de Direito, das pessoas incríveis que conheci lá, como a minha amiga Rafaela... O desmaiado do Luiz... As nossas brincadeiras, nossas saídas, nossas risadas...

Saudades dos momentos com meus amigos da Cidade Nova, como a Emília, a Waldréa, o Sandro, o Vitor, a Luana... Eles sempre me remetem a uma época tão boa... Ah, se eu for falar da saudade que sinto do meu pai e da minha mãe... Saudades da farofa de ovo do meu pai e até mesmo dos sertanejos dele. Saudades dos ensinamentos do melhor homem que já conheci em toda a minha vida. Saudades da minha mãe me envergonhando na frente dos outros me chamando de "meu bebê" e me usando como cobaia para as receitas que ela viu na Ana Maria Braga.

Saudades da época em que eu e o Edu éramos muito próximos, e até mesmo das aulas de física acompanhadas de guloseimas preparadas pela minha querida mãe. Das nossas palhaçadas. Das confidências... Saudades de estar em Belém; de acordar cedo, sair de casa e, antes de me aborrecer com a espera eterna do ônibus, sentir aquele cheiro de natureza e me encantar com a beleza da Praça da República e do Theatro da Paz, que ficavam em frente à parada. Saudades de sair com o meu amor, procurando algo na cidade para fazer... Nossas idas ao Hai Temaki, e até mesmo ao GoldMar. Além das idas ao Roda Pizza que sempre terminavam em arrependimento por termos comido muito.

Saudades do convênio, quando eu não largava a Gabi e vivíamos com a Maria, vulgo monstro, de tão inteligente que é essa menina, e até das aulas de Redação da Marcela. Saudades, inclusive, dessa época também, por ver com frequência o Fernando. Sinto falta também, confesso, de quando estudava no Santo Antônio e saía com a Flor e alguns outros amigos. Saudades de quando morava na Cidade Nova e tirava trocentas fotos com a Narjara, e até mesmo da minha amizade com a Rayssa. Saudades de ir aos shows da Calypso e encontrar a mesma turma de amigos, que sempre me faziam rir muito e levantavam meu astral. Saudades... saudades... saudades... São tantas... E ficam guardadas essas lembranças boas que me fazem muita falta.

domingo, 9 de setembro de 2012

Eu quero!

Eu quero um dia, de verdade, poder olhar para trás e dizer que venci, apesar de todos os obstáculos. Venci o meu próprio medo, as críticas das pessoas e, principalmente, os imprevistos infelizes que me trouxeram desesperança e me desencorajaram a continuar.

 Eu quero poder ter meu lar, mas repleto de coisas boas, ao lado da pessoa que me compreende e que me ama acima de tudo, pois "fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho", como já dizia Tom Jobim. Sem amor não existe nada. As construções de uma vida são moldadas por aquilo que sentimos... e a ausência do amor nos torna frios, por vezes amargos... às vezes irreconhecíveis. Achamos que podemos viver sem ele, mas estaremos apenas nos enganando, pois tudo ao lado de quem se ama torna-se algo infinitamente melhor.

Eu quero poder crescer profissionalmente, na área que amo. Realizar minhas paixões e conseguir sucesso naquilo que me dediquei e me dedico a aprender cada vez mais. Um trabalho não pode ser unicamente isso... ele precisa ser uma paixão. Um amor a mais na sua vida, pois não conseguimos nos entregar a uma dedicação plena por aquilo que não somos apaixonados.

Eu quero poder fazer algo para melhorar o mundo em que vivemos. Seria utópico dizer que faremos uma grande diferença, porém, qualquer diferença; qualquer boa ação já seria o suficiente para melhorarmos o nosso habitat se todos agissem a mesma forma. Além de poder dormir com a consciência tranquila de que não se é inútil. Isso é muito importante.

Eu quero poder viver por muitos e muitos anos ao lado das pessoas que amo, como meus pais, minha irmã, meu amor, meus amigos... e pessoas boas. Quero estar sempre rodeada de pessoas boas, e que as mal intencionadas se afastem eventualmente. Quero aquilo que poderá somar. O que não soma, não fará falta.

Mas, acima de tudo, eu quero mesmo é ser feliz!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Noite fria.

Seria muito bom se as únicas reclamações que tivéssemos a fazer fossem a respeito das quartas insuportáveis no facebook pelos abusivos comentários sobre futebol, ou até mesmo sobre as baladas do final de semana que você não pôde ir por falta de grana... ou simplesmente não quis ir porque não tem companhia. Seria bom se a vida fosse tão simples que os problemas, na verdade, não passassem de assuntos para se ter em uma conversa e não motivos para choros desesperados às 5h, sozinha, por causa da insônia.

Infelizmente a vida é cheia de imprevistos que, por vezes, independem das nossas escolhas. Alguns podem mudar a sua vida completamente - para melhor ou, lamentavelmente, para pior. O pior de um imprevisto infeliz é que, se ele for grave o bastante para te deixar lá embaixo e não tiver uma solução rápida ou, ao menos, previsível, o desespero aumenta, e a tristeza consequenciada pela ocorrência parece não ter fim.

Dizem que tudo o que passamos serve como experiência e, de fato, sempre achei isso. Mas algumas coisas poderiam não acontecer porque simplesmente não vale a pena o aprendizado. Por que será que essas coisas acontecem, então? Apesar de ser um pouco cética, já pensei inúmeras vezes que as tragédias que me aconteciam eram simplesmente consequência de uma falta de fé em algo, como Deus, por exemplo. Passei a orar, todos os dias. Mas se até mesmo quando você acaba de orar, aquela coisa terrível acontece, a quem você recorre? Se até Deus conseguiu falhar com você, quem irá lhe ajudar? O Chapolin Colorado, a Mãe Delamare, o Silvio Santos?

Bate aquela vontade desesperadora de voltar pra casa. De ter o colinho da mamãe. De ter o amorzão. De ter seus amigos ao redor. E você está em um lugar onde não conhece quase ninguém e não sabe sequer pra onde deve ir e o que fazer. Como se reerguer sozinha, sem ajuda, com problemas? Nesses momentos, a única saída é tirar forças de onde você nem sabia que existia, focar em objetivos e ir à luta! Se aquilo não pode ser resolvido agora, resolvido está.

Lágrimas realmente limpam a alma. As coisas estão ruins... diria que péssimas. O sorriso soa falso porque, de fato, geralmente é. Não por maldade, e sim por falta de vontade interior de sorrir. Vontade de viver. Mas muitos acontecimentos ruins já ficaram para trás e, com o tempo, as coisas se ajeitaram e tudo passou a dar certo. Os porquês desses fatos terríveis acontecerem, eu realmente não sei. Mas espero que o amanhã seja mais claro, limpo e que sonhos se concretizem. É só o que eu espero.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Eu acho que aprendi a ser criança com você.

Sorrir me parece tão inocente...
Beijar me parece tão puro...

Quando eu te abraço e sinto seu toque, é como se várias borboletas passeassem no paraíso, coloridas, fazendo-me viajar em um mundo só meu... só nosso.

Gosto de brincar; de jogar videogame e até desejo ter uma coleção do pokémon.

Eu acho que voltei a ser boba, de um jeito bom, com você... Você me fez alguém melhor.

Eu te amo.

domingo, 8 de abril de 2012

Lessons

I guess that being watching my movies and keep listening to my music makes me another person, who has no problems or bad feelings. I wish I could live in this world of fantasy forever and ever... It's so warm here. Nobody can hurt me. Nobody can see me. And I'm still not eating well, but that's good in some way... I have to change my habits, anyway... I wish I had courage to work out, but I can badly sleep some nights and go out of my bed... That's the reality now, but something is gonna serve like a lesson, that only living we can learn.

Mask.

Sometimes when you close yourself in a box, or something like that, it's worth it, because people aren't really prepared to see us the way we really are all the time... Most of the time they just wanna see us like they want, and we can't put a mask - not with bad intentions -, in every situation...

Of course, we could wear it some days, we need it, because there are those times that you just wanna go to your room and cry... cry all night long, but you can't. You must smile to people and say nice things, even when you don't want to... Isn't that put a mask? Of course it is... but not in a bad way, just because you need it, that's all. They want that. Everyone likes nice and friendly people... and you should be happy 24h per day.

 I don't know why but sometimes I guess that I am in a imaginary place... And then I put some DVDs, watch some films and sitcoms, and travel into this stories that isn't even real... But I feel like home in some way. Yeah, nobody can really understand nobody, that's the truth, but when it comes to be in society, and you must dress up with your best clothes and smile to everyone because if you don't, they aren't gonna like you, and you'll be alone all the time, and even if you enjoy giving some time for yourself, we need to see other people.

I keep wondering why some people just can't care about anybody else... and why somethings just has to happen, even if your heart says that it hadn't... Maybe it's some experience... we are learning all the time with those kind of things... And I really am learning... to be by myself, and to don't need of anybody... almost in most of the time. That's good enough.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Caloura 2012 - UEPB - Comunicação Social (Jornalismo)... FUCK YEAH!!!

Nunca imaginei que isso aconteceria, de verdade. Sabia que era difícil e que a concorrência era muito grande. Além de tudo, fui fazer a prova sem grande vontade, por desânimo mesmo, nem estudei. Muitas vezes achamos que não somos capazes, mas não saberemos de nunca tentarmos. E é a primeira vez que eu tento passar em uma universidade pública - por covardia mesmo. Orei tanto. Torci tanto. Meu coração não conseguia ficar calmo até o bendito dia 26, esse que mudou radicalmente a minha vida.


Lembro-me de estar em um fórum na internet em que todos estavam apreensivos esperando o resultado do vestibular. UFAM, UEPB, UFRJ, UFF, e mais tantas outras universidades. Sonhos de todos aqueles ali, inclusive o meu. Se dependesse do quanto eu queria essa aprovação, eu já estaria dentro. Há quantos anos eu sonho em cursar Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo? Aqueles que me conhecem desde muito tempo, sabem. Passei na Unama em 2009, no mesmo curso, assim como no Cesupa, porém, em Direito. Mensalidades absurdas de ambas as partes - mas compreensíveis -, "o que fazer?', eu me perguntava.

Optei por Direito. Talvez pela pressão do mercado de trabalho, por não haver mais obrigatoriedade em ter diploma para trabalhar... Não sei. Tive medo e acabei entrando no curso de Direito. Mas não me arrependo. Aprendi muito. Acho que todo jornalista deveria cursar ao menos um ano do curso de Direito, pois é algo que eu considero fundamental. Fiz novamente a prova da Unama para Jornalismo, crente que cursaria, finalmente, o curso que tanto queria, apesar de sentir muito ter que pagar um valor exorbitante, e outros motivos que me fizeram não ter tanto ânimo para isso. Passei. Mas surgiu a oportunidade de estudar francês na Suíça. Bendita foi a hora em que essa oportunidade surgiu, pois jamais imaginei que poderia passar no curso que tanto queria em uma universidade federal ou estadual.

Sabia que o SiSu era algo que eu deveria esquecer completamente. Cheguei perto de fazer a minha matrícula, mas acabei optando por realizar o intercâmbio. Comecei a estudar francês na Aliança Francesa, primeiro nível do curso intensivo, para não chegar na Suíça sem saber absolutamente nada. Amanhã será a minha prova final e até que está indo tudo bem, apesar de ser um idioma dificílimo. Vi a nota de corte dos cursos e bateu aquela esperança... Fraca, boba... Aquelas de "será? não...". Saiu o resultado, finalmente e, como previsto, não havia passado na universidade que queria, a UEPB. Quando vi minha colocação, coloquei as mãos na testa e pensei "Não acredito, cinco criaturas na minha frente... CINCO! Entre mais de mil candidatos, só havia cinco pessoas na minha frente e eu não passei!".

Depois disso, foi um tormento sem fim. "Passarei na segunda chamada? Será que todos irão fazer a matrícula? Será que alguém irá passar na sua primeira opção?". "Não... É melhor eu não pensar nisso, a decepção vai ser muito grande e a probabilidade é minúscula", pensava...

Foi então que, no dia 26, eu, completamente desesperada, com o coração palpitando freneticamente, o relógio apontou "00h", e no fórum, pessoas falando: "Saiu o resultado". Uma boa parcela dizendo que não havia passado. Como era de se esperar, o site deu todos os "bugs" possíveis, pois um número muito grande de estudantes estavam tentando acessá-lo. Depois de alguns minutos, finalmente consegui ver a lista do meu curso e, para a minha surpresa, eu havia passado. Era inacreditável, surreal. Eu surtei completamente. Não sei descrever essa sensação... É única, magnífica. Chorei, gritei loucamente, parecia outra pessoa. Até o Bidu ficou frenético, sem saber o que estava acontecendo. Bidu é o meu lindo porquinho-da-índia.

Notícia feliz. Felicíssima. Inesperada. Sensação inexplicável. Não há comparação em passar em uma faculdade particular e em uma universidade pública. Não pelo status, mas pelo esforço, dificuldade, por não pagar nada, principalmente (risos).



Dedicar-me-ei muito. Indubitavelmente. Minha vida toda vai mudar. Vou para o nordeste, terra maravilhosa. Tudo vai mudar, e eu espero que para melhor.


Obrigada meu Deus, aos meus pais, à minha irmã, à minha madrinha, aos meus amigos, ao meu amor e a todos que me apoiaram nesse momento e acreditaram que eu seria capaz. Fizeram toda a diferença.

Quinta-feira, 00h, dia 26 de janeiro de 2012, um dia que ficará para sempre na minha memória e que mudou toda a minha vida.