quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

"I don't wanna believe that's over now..." ♫


É engraçado como vamos amadurecendo e aprendendo novas lições com o passar do tempo. Mais engraçado ainda é que quando nos apaixonamos de verdade, parece que desaprendemos diversas delas, e aquela pessoa centrada, que aparentava certa insensibilidade, vira uma chorona e infantil. Parece que voltamos no tempo e jogamos pela janela todo o aprendizado de outros amores. Sinto saudades, nesse momento, de mim; saudades de como poucas coisas me abatiam. Ficamos decepcionados com a nossa postura; com a nossa falta de amor-próprio; com o esquecimento completo do orgulho.

Conversando com amigos queridos e com a minha irmã, percebi com eles que o meu "problema" é a sinceridade demasiada. Sim, sou muuuuito sincera, jogo sempre limpo, e acabo virando meio ingênua, boba... Acabo acreditando nas pessoas tão piamente que quando vejo que não é bem assim, a decepção se torna muito maior. É aquele negócio de que quanto mais longe se vai, mais alta é a queda. Isso ocorre em relação a tudo e todos, não apenas com amores, mas também com amizades, familiares, e por aí vai. E o pior de tudo é que não sei como mudar isso... Não sei mesmo. Aliás, acho que não estou errada nisso, e o problema é de quem acha que é errado, oras. Cansei de me culpar por tantas coisas que eu nem tenho culpa. Eu sou coerente, e fico surpresa quando as pessoas não são. Como dizia minha amiga Sisi...

Hoje eu não passo de uma inconformada, além de muito idiota e chata. Olha a que ponto chegamos... Desci todos os degraus que com tanto esforço batalhei para conseguir chegar. A dignidade mandou um "Hello". Mas tudo bem, isso é apenas um estado. Apenas o "hoje". Amanhã vai estar tudo bem, eu sei que vai...