segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A felicidade de ser clichê


Você gosta de Mc Donald's, batata Ruffles e Sushi? Gosta de quase todos os tipos de música e até os que não gosta, se te chamarem pra dançar, mesmo você não sabendo, você vai lá e tenta dançar, pra se enturmar e se divertir? Suas fotos do Orkut são comuns, como as dos seus professores mais velhos ou das amigas da sua mãe, com fotos comuns suas e de seus amigos?

Você acredita em horóscopo e adora vê-los de vez em quando ou mesmo não acreditando, sabe o seu e quando vê aquela revista com os horóscopos, não aguenta e dá uma olhada? Já foi viciado em alguma novela ao menos uma vez na vida? Já assistiu ao Big Brother, mesmo sendo uma Big Bosta, alguma vez, nem que fosse pra dar uma "espiadinha"?

Já tirou notas maravilhosas e notas muito baixas de achar que não iria passar? Já quis ser artista ou médico quando criança? Já achou tri massa as novelas do SBT, como A Usurpadora, Maria do Bairro e afins? Gosta de filmes populares também e sua banda favorita todo mundo conhece? Parabéns, você é clichê.

Ser clichê é ouvir aquela música tosquérrima, achar graça e ainda saber a letra; é conseguir se divertir com todo tipo de pessoa, sem se sentir melhor que ninguém, puxando até aquela pessoa que mal conhece pra dançar um forrozin.

E eu simplesmente ADORO pessoas clichês, porque são tão verdadeiras que acabam sendo raras de se encontrar, e contradizem o "ser clichê". Hoje o mundo se plastificou. E é tanta gente se esforçando tanto pra ser diferente que acabam se tornando todos iguais.