terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz 2014! Mais um ano que se vai... Retrospectiva!

Faz muito tempo que não posto por aqui. Muitos acontecimentos importantes na minha vida de 2013 me deram vontade de vir por aqui tirar as poeiras do meu blog, para deixar tudo registrado. Porém, pelo tempo, talvez paciência e tantos outros motivos... não deu. Então vou fazer aquele resumão legal. :)

13 acontecimentos marcantes do ano de 2013!

1. Primeira viagem para o exterior: 
Pela primeira vez saí do país, e fui visitar minha irmã linda que estava grávida do meu sobrinho Noah, que hoje tem 4 meses. A viagem foi um sonho, simplesmente incrível! Até hoje não acredito em tudo o que vivi. Experiência única que recomendo a todos! Ainda quero fazer um blog só de viagens e relatar os detalhes de como foi país por país. Aí vão algumas fotos dos maravilhosos 20 dias pela Europa, viagem em família! Com exceção de Londres, onde me aventurei sozinha! hahaha Longa história. ♥ 

Quando: Janeiro/Fevereiro.
Onde: Espanha, França, Suíça, Itália e Inglaterra/UK. 


Sicília - Itália

Paris - França

Londres - Inglaterra/UK
                                     
Madrid - Espanha
Genebra - Suíça
2. Primeiro estágio em jornalismo:
Primeira vez que trabalhei na área de jornalismo, e primeira vez que estagiei na vida também. E foi maravilhoso! Conheci pessoas incríveis e aprendi muita coisa, além de me ajudar a pagar, junto com meu amor, o item 3. hehehe Não poderia ter tido um melhor estágio. Foi na área de Assessoria de Comunicação, em uma empresa chamada Realize eventos científicos & editora, que organiza eventos científicos, e pude participar de dois. Muito marcante também, não só para o ano de 2013, como na minha vida!

No Garden Hotel Campina Grande - CIEH 2013

3. Primeira viagem romântica com meu amor:                                    
  Voltamos a namorar, depois de um término de 4 meses, e foi a melhor coisa que fizemos, pois hoje minha felicidade não seria a mesma sem a minha vida. <3 Foram dias simplesmente incríveis e que lembrarei sempre sempre sempre (sim, sou mimimi romântica, rs). Hoje continuamos firmes e fortes, agora com 2 anos e 4 meses de namoro, e 2 anos e 10 meses desde que ficamos pela primeira vez. ♥

Quando: Abril.
Onde: Porto de Galinhas - PE. 

Na praia de Maracaípe

4. Primeira vez que recebo flores, parabéns para mim!:  
Um pouco antes de completar 22 anos, recebi essas lindas flores do meu amor. No dia do aniversário, 7 de maio de 2013, recebi uma cesta de café da manhã maravilhosa, também dela, com direito a tapioquinha nordestina! *-*

Quando: Maio.
Onde: Campina Grande - PB. 





5. Primeiro São João com meu amor, e primeira vez dela em Campina Grande, visitando a minha casinha!:

 No final de junho e por todo o mês de junho, e início de agosto, ela passou os dias comigo, no meu apartamentinho em Campina Grande. Foi maravilhoso poder ficar tanto tempo com o meu amor, e ela poder conhecer meu cantinho e minha nova cidade. Nunca esquecerei. :')

Quando: Junho/Julho/Agosto.
Onde: Campina Grande - PB. 

No show da Banda Calypso no Maior São João do Mundo
6. Meu sobrinho nasceu!!!:
Noah Alves Johns, meu gatinho ruivo, filho da minha irmã Paty, nasceu! Hoje ele já tem 4 meses, e está cada vez mais esperto! Espero que logo eu possa conhecê-lo. Sem dúvidas o acontecimento mais marcante do ano de 2013, e um dos mais importantes de toda a minha vida. Bem-vindo, Noah. ♥

Quando: Agosto.
Onde: Washington - Estados Unidos. 




7. Primeira tatuagem:
Depois das infinitas greves da UEPB, só tive férias em setembro, que foi quando eu pude fazer minha primeira (e por enquanto única) tatuagem! Amooooo essa tattoo, pensei bastante em fazê-la, principalmente porque é uma homenagem ao sentimento mais maravilhoso que senti na minha vida: amar. Em homenagem ao amor, e ao meu amor, encarei a tensão e me livrei de um dos meus maiores medos, que era o de fazer uma tatuagem!

Quando: Setembro.
Onde: Belém - PA. 


8. Primeira viagem internacional com o meu amor:
Essa foi a minha segunda viagem para o exterior, e a primeira com a namor. Dessa vez, para a cidade dos nossos irmãos, ou melhor, los hermanos: Buenos Aires! Argentina linda! Também passamos por São Paulo, para tirarmos nosso visto americano! Graças a Deus, também deu tudo certo. :)

Quando: Novembro.
Onde: Buenos Aires - Argentina. 

Em Buenos Aires, Argentina, com Mafalda
9. Primeiro visto americano, YEEEAH:
Como dito anteriormente, fui a São Paulo também para tirar o visto americano, já que passarei pelos EUA e, provavelmente, visitarei Gig Harbor, cidade dos pais do Mike, meu cunhado, no ano que vem, devido ao intercâmbio que farei em Março no Canadá. Graças a Deus deu tudo certo e o visto foi APROVADO! :) E já chegou! Validade de 10 anos. 0/

Quando: Novembro.
Onde: São Paulo - Capital. 




10. Primeiro artigo aprovado para um evento científico:

Escrevi um artigo com o título A MÍDIA COMO INFLUÊNCIA OU OBJETO DE DESMISTIFICAÇÃO DE PRECONCEITOS, para o IV SEMINÁRIO DE GÊNEROS E PRÁTICAS CULTURAIS, organizado pela UFPB e UEPB, com orientação da minha professora Ada Guedes, e foi aprovado!!! Primeiro artigo que será publicado em periódico, fiquei muuuito feliz, e com certeza será muito importante para o meu currículo acadêmico. O evento ocorreu em novembro, infelizmente, devido a muitos compromissos no mês, não pude participar presencialmente, mas o artigo será publicado, que é o mais importante.

Quando: Novembro.
Onde: João Pessoa - PB. 

11. Primeira prova do TOEFL - Teste de Proficiência na Língua Inglesa:
Realizei o teste TOEFL, em João Pessoa, para tentar uma vaga no programa Ciência sem Fronteiras, do Governo Federal. Espero que dê certo. Fiquei muito feliz com o resultado, e foi bem melhor do que eu esperava. Consegui tirar 84 no TOEFL iBT. É uma média relativamente boa para o programa, porém, meu curso - Jornalismo -, não é muito bem aceito pelo programa. Vamos torcer!

Quando: Novembro.
Onde: João Pessoa - PB. 

12. Primeiro projeto de extensão:
Apesar da greve, esse ano foi muito bom, academicamente falando! Tive muitas notícias boas relativas à UEPB. Tivemos um projeto de extensão aprovado, e nele estou como bolsista, com a orientação da professora Ingrid Fechine. O projeto se chama ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE DIVULGAÇÃO E VISIBILIDADE DAS PRODUÇÕES DAS RENDEIRAS DO CARIRI PARAIBANO. 

Quando: Outubro/Novembro.
Onde: Campina Grande - PB. 

13. Belém do Pará, mais uma vez!:
De volta para a minha terra. hehehe Mesmo que por tempo determinado. Finalmente de férias, e aqui! Dessa vez com férias mais dignas, nada de míseras duas semanas. Um mês inteiro! E alguns dias. E esses foram os 13 acontecimentos que marcaram o ano de 2013! E que venham 14, 15, 16 e muitos outros momentos marcantes para 2014!!! 

FELIZ ANO NOVO!




domingo, 5 de maio de 2013

Medos e arrependimentos

             São tantos medos... e todos os arrependimentos. Sim, eu sei que há muita coisa boa também em errar, arrepender-se e até mesmo sofrer consequências por escolhas aparentemente certas... Na verdade, nenhuma escolha é tão limitada ao ponto de estar completamente errada, ou certa. Todas são subjetivas e possuem um significado para cada participante delas. Ou até mesmo para quem está de fora. Enfim, mas as consequências para todas chegam, e nem sempre são proporcionais a ela. Ou seja, nem sempre que se escolhe algo com boas intenções se colhe consequências boas e vice-versa. Como dizem: "a vida é uma caixinha de surpresas". Mas até onde se consegue suportar o que não se prevê?

             A verdade é que muitas vezes criamos expectativas tão altas em coisas ou pessoas que quando nos mostram ser algo que não achávamos que eram, nos decepcionamos a um ponto tão alto que passamos a não reconhecê-las mais. Mas será que a culpa é da pessoa, que talvez sempre fora assim, ou de nós mesmos que criamos as expectativas sobre elas? Ou das coisas, também; dos acontecimentos... Talvez não fossem tão certos assim, mas víamos tudo com outros olhos. A decepção, portanto, talvez para outros olhos não fosse decepção, pois tais fatos seriam esperados... Mas para nós, com os olhos tapados, talvez por um deslumbramento sem sentido, ou mesmo com sentido, qualquer coisa acima do que acreditávamos iria nos decepcionar... E quando não é "qualquer coisa", ah... Aí nos tiraria do chão. Desarmar-nos-ia (desamar-nos-ia também), deixando-nos desprotegidos... E sem proteção, pés no chão, como nos defender? Não de outrem, mas de nós mesmos? Da nossa decepção? Do nosso sentimento?

             Sim, nossa decepção, como já disse, só pertence a nós mesmos. Assim como o arrependimento. Mais engraçado é se arrepender também pelo outro. Mas o que está feito, it's done, e não há nada que mude. E o que está feito - que nos mostra outro fato que talvez sempre existisse e não estaríamos enxergando -, pode nos derrubar de tal forma que quando voltemos não seremos os mesmos. E quem seremos, portanto, afinal? Talvez mais estranhos ainda do que aquele ou aquilo que mal nos fez, mesmo sem querer. E nós também não queremos isso, mas sentimos... e nossos sentimentos são o que são, involuntários. E também não é culpa nossa. Nem certo. Nem errado.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Minha primeira viagem para a Europa - Parte I

Lembro que quando era criança eu pouco viajava... no máximo a Salinas. Sempre dizia: "nunca saí do Pará". Até me orgulhava disso, de certa forma... Achava que era uma valorização do meu estado isso (risos). Mas quando você sai do seu estado é que você começa de verdade a dar valor. Depois que me mudei para Campina Grande, na Paraíba, para estudar jornalismo, eu percebi mais ainda o quanto amava Belém e o quanto sentia falta da cidade. Eu já viajava de vez em quando, principalmente porque minha irmã morava em São Paulo, minha madrinha passou um tempo no Rio... Enfim, de vez em quando eu me aventurava por aí - e era muito bom. Depois dessa mudança, passei a viajar mais ainda, e percebi que cada lugar tem sua beleza  - e minha cidade também.

Neste ano, surgiu a oportunidade de viajar para o exterior. A primeira viagem. Nem passaporte eu tinha. Depois das conexões que as empresas aéreas que atuam em Campina Grande (por que dizer isso no plural? rs) bem sofridas me fazem passar, já não era um monstro de 7 cabeças andar de avião por muitas horas. Afinal, já cheguei a fazer 18 horas (16 de avião e duas de ônibus), apenas em conexões com o objetivo de chegar à minha cidade, Belém - PA. Mas eu sempre descia de um e ia pra outro. Dava ao menos pra esticar as pernas, né? hehehe. Mas com essa viagem de 12 horas seguidas, confesso que fiquei com um pouco de medo, mas graças a Deus deu tudo certo - quer dizer, mais ou menos. (risos)

Eu tenho um espirito altamente aventureiro, e se tem uma coisa que eu amo é viajar! Conhecer novos lugares, culturas, comidas... hum... comidas! Tem coisa melhor? Gosto mesmo! Adoro passear... e topo coisas que até Deus duvida! hehehe (peraí, nem tanto também, rs).

Pra viajar para a Europa, dependendo dos países, se estiver no acordo Schengen, você (caso seja brasileiro) não precisa de visto, podendo entrar apenas com o passaporte... er, bem, não somente com o passaporte. É necessário também ter uma quantia em dinheiro (é o que eles dizem) suficiente para se manter no local, comprovantes de passagens de ida e volta, além de hospedagem (ou carta-convite caso fique na casa de alguém), seguro-saúde a partir de 30 mil, etc. (Clique aqui caso queira saber mais detalhes).

A verdade é que muita coisa serve para amedrontar. Eu fiquei com medo por saber que entraria pela Espanha, que dizem ter uma implicância muito grande com brasileiros, mas soube que fazendo conexão em outro país da europa continental antes, como era o caso tanto de Amsterdam, quanto de Paris, você faz a imigração nele, e o próximo voo acaba sendo como "doméstico" (sem necessidade de nova imigração).

No aeroporto

Já no aeroporto você percebe a diferença entre fazer uma viagem internacional, e uma doméstica. Fui pelo aeroporto de Guarulhos/São Paulo, e logo que você entra é preciso mostrar o passaporte. Ah, quando você vai fazer o check-in, a moça já pergunta se você tem líquidos (não é permitodo levar como bagagem de mão mais de 100ml), como perfume, soro, etc. Por isso, não pude levar meu pobre malbec que tanto amo. Snif...

Lá dentro, a vigilância é maior. Você precisa tirar notebook, celulares, etc. Muitas vezes partes da roupa, como cinto e botas. Além de acessórios como brincos, relógios, e por aí vai... Ou seja, prepare-se para o striptease (ui!). hehehe Lá dentro já tem as lojas Duty Free, em que há preços bons comparados ao Brasil, de produtos sendo vendidos em dólar... Por lá você se sente quase fora do Brasil, porque você vai pedir informação e cada criatura fala uma língua diferente... Essa parte é um pouco complicada. Por isso é melhor chegar com antecedência pra ver tudo com calma que vai dar tudo certo.

No avião

Como o meu foi pela aifrance, você entra e já estão falando com você em francês. O avião é enorme, tem 3 lugares no meio, e 3 em cada ponta (quem nunca viajou para o exterior já deve ter visto esse tipo em filmes/seriados). Ah, também tem a área "vip", com poltronas e tudo mais. O entretenimento e as comidas não tem nem comparação. Na sua frente, fica uma telinha touch screen em que há filmes, seriados, jogos (com direito ao controle de videogame, mas todos em inglês ou francês, o que dificulta a life), músicas, clipes, mapas, etc. Muito legal mesmo!!! Eles te dão um fone de ouvido bem maneirinho, além de lençol, travesseiro, e tapa olhos pra dormir.

Assisti a um episódio de Friends, depois Desperate Housewives, Two and a half men, e resolvi até começar a assistir How I Met Your Mother. Depois comecei a assistir a um filme chamando To Rome With Love. Legalzinho, mas não cheguei a terminar - fui tentar dormir. A parte ruim é que, se você não saca absolutamente nada de inglês, a telinha de entretenimento que seria uma mão na roda, pode não ser tão bacana assim, porque nada tem legenda. Mas dá pra ver os clips e as musiquinhas. :)

Pelo horário, nos foi servido um jantar (com direito a escolher qual das comidas eu queria, se seria um tipo de macarronada e uma carne lá... eu escolhi o macarrão). Além de todo tipo de bebida, inclusive vinhos (mas as bebidas alcoólicas eu não tenho certeza se são pagas, mas todas as outras eu sei que não). Depois servem café da manhã e no cardápio constava até sorvete (mas não serviram na minha vez, snif... rs). Nossa, enquanto na Gol e na Tam, se você for depender deles você passa fome, na Airfrance, para voos desse tipo, você sai de lá não querendo mais olhar pra comida... sério.

Em Paris

Nossa, é muito complicado! O voo de início seria por Amsterdam, e pela KLM, mas segundo informações que me deram em GRU, este voo foi cancelado porque de Amsterdam para Madrid não estava sendo possível a realização de voos, parece que era relacionado à neve. Então nos colocaram no voo da Aifrance, por Paris. Infelizmente o voo atrasou muito, e nosso voo para Madrid sairia às 12h30, e 12h10 ainda estávamos dentro do avião. Ou seja, impossível. Como muita gente não é do Brasil, é complicado pedir informação para os passageiros porque muitos não falam nem mesmo inglês.

Ficamos em uma fila bem grandinha da imigração, mas comecei a bater papo com uma britânica que estava nervosa pois também iria no mesmo voo que a gente, segundo ela, e a deixaram passar na frente da imigração, e ela nos puxou para irmos com ela. Conclusão: todo o medo de não entrarmos, documentos que levamos etc, não serviram para nada nesse quesito, pois apenas olharam rápido o passaporte e carimbaram pela pressa de pegarmos o outro voo, que foi em vão. Até encontrarmos o nosso portão (o aeroporto de Paris é gigantesco), já tínhamos perdido o voo.

Fui com a atendente e conversei com ela em inglês explicando a situação, e ela reconheceu o erro da aifrance e pediu desculpas, nos relocou para outro voo que seria 2h depois, e ainda nos deu um ticket de alimentação com direito a lanche, sobremesa e bebida de graça em todo o aeroporto. Ah, e temos direito a 15 minutos de internet gratuita, com o meu e o da minha mãe, me deu meia hora, o que foi suficiente pra conseguir entrar em contato com a minha irmã que ia me esperar no aeroporto de Madrid na hora marcada, para avisar que chegaríamos mais tarde. Depois disso, pegamos o avião, que deu uma pane lá antes de sair, mas no final deu tudo certo.

Em outra postagem escreverei sobre a experiência em Madrid. Mas fica aqui registrada a minha primeira impressão sobre viajar para o exterior. Muita adrenalina. Ah, não entrei nos detalhes dos micos, da perda da jaqueta da mamãe na correria no aeroporto de Paris; na tentativa de me comunicar com uns franceses pra saber se nosso voo já havia partido; do celular da minha mãe que começou a tocar forró do nada enquanto passávamos para a sala de embarque... hehehe Sempre tem que ter... Mas no fim, c'est la vie. E vamos continuando com as aventuras! :)

sábado, 29 de dezembro de 2012

Over

Até quando eu irei perambular entre um vício e outro? Sabe, hoje eu tomei uma pequena dose de você... uma gota que caiu em minha blusa... foi ínfima, mas o suficiente pra me tirar um pouco de perturbações recentes, e talvez até ajude a prevenir futuras doenças... ou não. Mas, e se não for suficiente? Devo tomar uma dose maior? Ah... às vezes até esqueço que você sozinha é uma droga muito mais fatal que todas as outras juntas. Não... melhor não. Não vale a pena chegar à overdose e, quem sabe, a óbito, para curar outros males... seria contraditório, como dar um tiro no próprio pé. E talvez o vício só esteja em mim, agora. Quem sabe?! Prefiro não saber... Por hoje, apenas uma pequena dose. E essa abstinência uma hora vai passar...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Descartáveis

"Sou um animal sentimental, me apego facilmente ao que desperta o meu desejo... consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade, tudo está perdido, mas existem possibilidades... Tínhamos a ideia, mas você mudou os planos... tínhamos um plano, você mudou de ideia... Já passou, já passou, quem sabe outro dia...". (Legião Urbana)

Por um tempo eu me isolei completamente do mundo. Foquei minha mente nos estudos, até pela dificuldade de estar morando em uma cidade nova, sem conhecer ninguém. Foi difícil... muito difícil. Mas estou conseguindo me adaptar aos poucos... O fato é que eu não procurei nada além, apenas amizades... companhias. De repente, me senti fora da realidade atual, em que as pessoas tratam as outras com certa frieza e acham isso completamente normal.

Comecei a ir às festas e via pessoas trocando beijos e, de repente, paravam e seguiam para a próxima, que sequer lembravam o nome... alguns minutos depois. Sei bem que isso faz parte da modernidade e percebia nessas pessoas algo que parecia ser felicidade. Algumas coisas do passado ainda me perturbavam... minha mente não estava completamente sozinha. "Eu quero ficar só, mas comigo, só, eu não consigo". (Jota Quest)

"Fantasmas no meu quarto... Fixação, I want to be alone..." (Kid Abelha). Queria, mesmo, experimentar esse jeito diferente de ser, com frieza e pouco - ou nenhum -, sentimento. Nunca, nunca mesmo, fui assim. Sempre fui a sensível, romântica, que de vez em quando quebrava a cara, mas que também conseguiu felicidade através dessa personalidade. E por um tempo considerável. E sinto falta, confesso, dessa minha antiga vida. Das noites jogando uno, desafino, perfil... Das madrugadas assistindo ao Dexter, Friends... De me entupir de besteiras assistindo a algum filme bobo na tv... Mas essa felicidade eu não poderia ter mais, e tentei me conformar.

Até pouco tempo eu tentei ver as coisas de maneira diferente, de acordo com o atual jeito de ser. Os jovens, descolados e modernos, que trocam beijos e abraços e daqui a pouco estão com outros. Por um tempo achei que havia conseguido isso. Apenas por um tempo... Eu tentei largar esse meu jeito de ser, mas parece que ele não queria me largar. Não conseguia colocar na minha cabeça que era melhor ser fria do que sofrer com a minha sensibilidade. Mas não tem jeito. Simplesmente não consigo tratar as pessoas como objetos descartáveis, esperando o próximo da fila.

É, sentimental, sensível, e talvez errada por ser assim, mas não tem jeito. Tenho que respeitar esse meu jeito de ser. E agora ficarei quietinha, no meu canto, e passarei a amar um pouquinho alguém que estava esquecida; que coloquei no escanteio... eu mesma.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Renovação é a palavra!

Ah... Quanta coisa mudou. O tempo passou. Mas muita coisa permanece; renova-se... O que parecia não ser mais, volta a ser... O que parecia não acabar, acabou-se... E quem entende? Nem nós mesmos. O que sentimos, os porquês, as pessoas e lugares que se tornam especiais e por que isso acontece... Ah, isso nem nós mesmos conseguimos explicar com afinco. Mas é certo que sentimentos se modificam... Hoje em dia, mais do que nunca, eu tive a certeza disso.

Costumava acreditar que amor de verdade nunca se esquecia. Amei pela primeira vez. Não sei se o correto é dizer "esqueci", mas "transformei" esse sentimento em outro com menor importância. E amei novamente. Daí passei a acreditar que nós nos pertencíamos; que não importa o que acontecesse ou até mesmo por quem nos apaixonássemos depois, continuaríamos nos pertencendo e o amor sempre existiria. Esse sim, existiria. Não sei o porquê pensei assim... mas pensei. E, novamente, vi que estava errada.

Você acha que conhece as pessoas só porque dormiram junt@s, trocaram beijos e confissões apaixonadas... Você acha que conhece alguém por ser da sua família; por ser um amigo íntimo, que lhe ajudara em diversas ocasiões... As pessoas costumam achar que conhecem as outras. Mas se não conhecemos, por vezes, a nós mesmos, o que dirá o que o outro sente ou deixa de sentir? É completamente impossível. O que pra você pode ser inesquecível, para o outro já é passado; o que para você pode ser doloroso, para o outro já não possui mais importância... tornou-se irrelevante. E assim é a vida. Assim são as pessoas. Modificáveis. Nem melhores, tampouco piores, por sentirem mais ou menos; por mais ou menos tempo... apenas pessoas, com sentimentos diferentes, e temos que aceitar quando o nosso não se equipara mais ao de outrem. E temos que aprender a seguir em frente.

É duro, difícil... Ah, mais um amor que se foi. Mais um sofrimento. Mais lágrimas e lágrimas... Parei de chorar. Acho besteira, nesse caso, continuar chorando. Qual é o propósito? Não existe. Quando você chora, acaba dando importância. Sim, nem sempre, alguns choros servem para lavar a alma... e lavam mesmo! Mas alguns só ajudam a deixar o coração mais pesado.

Hoje resolvi mudar muita coisa na minha vida. Resolvi deixar para trás tudo o que me faz mal... lembranças, como fotografias, vídeos, etc, e, principalmente, a triste vida de um stalker apaixonado. Apagar histórico e... seguir em frente. Repaginei o visual, para começar a repaginar a minha vida... Páginas e mais páginas. Tantas já se passaram... capítulos extensos que pareciam não se acabar. Mas acabaram-se, e agora é hora de dar início a um novo capítulo, e que ele traga novos aprendizados e muitos, mas muitos momentos bons, que mereçam fazer parte dessa minha história.

domingo, 7 de outubro de 2012

Muitas saudades

Sinto falta de tanta coisa... Tantas pessoas. É incrível isso... Quando estamos longe, quando perdemos, mesmo que temporariamente, damos muito mais valor. Sinto saudades dos momentos com meu amor... Daqueles dias em que ficávamos na cama comendo besteira e assistindo a bobagens na tv... Um abraço tão protetor, como nenhum outro. Saudades também da época em que eu saía com a Wanessa... Quando encontrávamos o Henrique e toda aquela galerinha... Havia muita coisa ali nada a ver comigo, mas ao mesmo tempo era tão bom... Saudades das partes boas do curso de Direito, das pessoas incríveis que conheci lá, como a minha amiga Rafaela... O desmaiado do Luiz... As nossas brincadeiras, nossas saídas, nossas risadas...

Saudades dos momentos com meus amigos da Cidade Nova, como a Emília, a Waldréa, o Sandro, o Vitor, a Luana... Eles sempre me remetem a uma época tão boa... Ah, se eu for falar da saudade que sinto do meu pai e da minha mãe... Saudades da farofa de ovo do meu pai e até mesmo dos sertanejos dele. Saudades dos ensinamentos do melhor homem que já conheci em toda a minha vida. Saudades da minha mãe me envergonhando na frente dos outros me chamando de "meu bebê" e me usando como cobaia para as receitas que ela viu na Ana Maria Braga.

Saudades da época em que eu e o Edu éramos muito próximos, e até mesmo das aulas de física acompanhadas de guloseimas preparadas pela minha querida mãe. Das nossas palhaçadas. Das confidências... Saudades de estar em Belém; de acordar cedo, sair de casa e, antes de me aborrecer com a espera eterna do ônibus, sentir aquele cheiro de natureza e me encantar com a beleza da Praça da República e do Theatro da Paz, que ficavam em frente à parada. Saudades de sair com o meu amor, procurando algo na cidade para fazer... Nossas idas ao Hai Temaki, e até mesmo ao GoldMar. Além das idas ao Roda Pizza que sempre terminavam em arrependimento por termos comido muito.

Saudades do convênio, quando eu não largava a Gabi e vivíamos com a Maria, vulgo monstro, de tão inteligente que é essa menina, e até das aulas de Redação da Marcela. Saudades, inclusive, dessa época também, por ver com frequência o Fernando. Sinto falta também, confesso, de quando estudava no Santo Antônio e saía com a Flor e alguns outros amigos. Saudades de quando morava na Cidade Nova e tirava trocentas fotos com a Narjara, e até mesmo da minha amizade com a Rayssa. Saudades de ir aos shows da Calypso e encontrar a mesma turma de amigos, que sempre me faziam rir muito e levantavam meu astral. Saudades... saudades... saudades... São tantas... E ficam guardadas essas lembranças boas que me fazem muita falta.